quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Texto VALENTE & ALMEIDA

                A seguir colocarei a síntese do artigo: VALENTE, José Armando; ALMEIDA, Fernando José. Visão Analítica da Informática no Brasil: a questão da formação do professor. Este é um excelente artigo que aborda a utilização de tecnologias em ambientes educacionais e a formação dos professores para esse uso. 

           O presente trabalho objetiva-se pela apresentação da síntese do artigo “Visão Analítica da Informática no Brasil: a questão da formação do professor” dos autores VALENTE & ALMEIDA. Este artigo aborda as temáticas da perspectiva histórica do uso de computadores na educação e formação dos professores sobre esse uso.
            Sua organização divide-se entre a contextualização desse uso nos países França, Estados Unidos e Brasil e, posteriormente, o aprofundamento sobre as perspectivas de formação dos professores.
         Inicialmente é feita a demonstração sobre o processo de implementação dos computadores na educação nos Estados Unidos e na França. Os dois países proporcionaram grande influência no Brasil, mesmo que em cada um esse processo tenha acontecido de maneira diferente.
               Nos Estados Unidos o uso do computador ocorreu no princípio dos anos 70. Não há, nesse país, políticas governamentais para essa área. O seu desenvolvimento e implementação se deu pela competição entre mercados de produção de softwares para empresas, Universidades e escolas.
            As Universidades contribuíram para o principio da utilização de computadores na educação, de modo que, os cursos buscavam ferramentas mais tecnológicas para o desenvolvimento de pesquisas e metodologias diferenciadas de ensino. Desta forma, ocorreu um processo de criação e aperfeiçoamento de softwares, como os de instrução programada, proposto por Skinner, a instrução auxiliada- CAI, a linguagem LOGO, posteriormente, entre outros.
Com a criação de microcomputadores pela Apple, na década de 80, teve-se a disseminação desses nas escolas, promovendo a divulgação de novas modalidades de uso do computador como ferramenta no auxilio na resolução de problemas, produção de textos, manipulação de dados, e controle de processos em tempo real. Assim, o computador agregou a ideia de complementação, aperfeiçoamento e mudança na qualidade da educação e a criação de ambientes de aprendizagem.  
            Este processo de utilização de computadores na educação americana tem esbarrado em questões fundamentais, de forma que, as perspectivas de metodologias de educação não tem sido modificadas, apesar da expressiva utilização de computadores em ambientes universitários, por exemplo. Os professores não têm recebido formação e aperfeiçoamento de sua prática, para que possam atuar em novas perspectivas, e que possam ir além da simples metodologia da transmissão de conteúdos.
            Na França esse processo ocorreu de maneira diferente, de modo que teve-se um embasamento político, com a preocupação de formação para o conhecimento e domínio na produção e utilização de tecnologias.
            Da mesma forma que em outros países, no Brasil o avanço das tecnologias na educação ocorreu da sua utilização em Universidades e cursos superiores. O país, entretanto, enfrentou algumas dificuldades na utilização de tecnologias pela diferenciação existente entre a formatação de seus países de origem, geralmente Estados Unidos, e as características brasileiras.
As primeiras discussões sobre tecnologias em ambientes educacionais ocorreram em 1981 na Universidade de Brasília e em 1982 na Universidade Federal da Bahia, resultando na organização do projeto EDUCOM. Este foi o primeiro passo de estudo para o uso de tecnologias na educação, priorizando a sua utilização no ensino público em nível de 2º grau. Foi gerado, através desse, o desenvolvimento de softwares.
            A finalidade colocada na utilização desse projeto visava a constituição de novas perspectivas de educação; facilitando a aprendizagem e garantindo autonomia ao aluno, que se relacionaria diretamente com os computadores.
            Os avanços com essa proposta, no entanto, não atingiram o sistema educacional, colocando-se, ainda, a necessidade de propostas para a implementação de tecnologias e para a qualificação de professores para o seu uso.
            A formação de professores para o uso de tecnologias, tema central do artigo, é uma questão muito sensível nesse processo. O programa FORMAR iniciou a sua construção, contudo, as circunstâncias envolvidas atuavam como complicador. Primeiramente, tinha-se a necessidade do afastamento do professor de suas atividades para a participação dos cursos. Estes, por sua vez, estavam desconectados da realidade e, com isso, não contribuíam para a reflexão desse professor sobre sua prática na ótica da tecnologia.
            Organizado em duas modalidades; o FORMAR I E O FORMAR II, estes cursos permitiram a aquisição de conhecimentos para profissionais que não possuíam noções nem iniciais sobre tecnologias e que com a formação puderam, posteriormente, contribuir para a formação de outros colegas. A participação de especialistas possibilitou, também, conhecimentos múltiplos e variados, gerando conteúdos e metodologias que podem ser repassadas para outros eventos e cursos na área de tecnologia da educação.
            Desta forma, o artigo demonstra a importância do desenvolvimento de políticas que focalizem o uso de tecnologias na escola, principalmente, no que tange à formação de professores para esse uso, umas vez que, esses profissionais estarão envolvidos diretamente com os alunos e estará na sua responsabilidade a qualidade do serviço prestado. Este serviço, no entanto, poderá ocorrer de maneira ainda mais qualificada se contar com o apoio de recursos e políticas que visem a melhoria no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.
           
           



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Tablets na escola


As tecnologias tem se feito, cada vez mais, presente no dia-a-dia das pessoas. Na educação a sua integração tem ocorrido de maneira gradual, mas o avanço das tecnologias está impulsionando o seu uso.
Abaixo, segue um vídeo que aborda a implementação de tablets na escola. Aqui em Brasília já temos uma escola que adotou esse recurso como material didático e que é tema de uma reportagem do Jornal de Brasília.
Esse é um tema polêmico e que necessita ainda de muitos estudos para que haja um embasamento que complemente a utilização desse recurso em ambiente escolares. Qual a sua opinião? J

Vídeo: <http://www.youtube.com/watch?v=RgTmUKOva90>

Reportagem: http://www.jornaldebrasilia.com.br/site/noticia.php?id=387442    

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Boas vindas!


Este é um blog sobre o uso de mídias na educação. Em especial irei abordar sobre os tablets.

Para começar, um pouco da historia desse recurso:
“Os trablets surgiram no fim do século XIX, época em que o americano Elisha Gray desenvolveu um mecanismo capaz de reproduzir a escrita manual de uma máquina para outra. Tal descoberta foi base não só para a futura criação dos tablets, mas também de vários outros inventos, como os aparelhos de fax, por exemplo.
Ao longo do século XX, vários computadores portáteis semelhantes aos tablets foram criados. Entre alguns exemplos podemos citar o Dynabook, dispositivo desenvolvido por Alan Kay em 1968 que consistia em uma espécie de caderno digital, ou o Graphics Tablet, gadget criado pela Apple no qual o usuário poderia fazer desenhos com o auxílio de uma caneta stylus e transferir os mesmos para seu computador pessoal.
Entretanto, pode-se dizer que o primeiro tablet da história, isto é, com a aparência e a forma que conhecemos hoje em dia foi o GRiDpad Pen Computer, criado pela Grid Systems em 1989. O mesmo possuía um processador de 20 MHz e pesava cerca de 2 kg.
Durante a primeira década do século XXI, com a entrada de grandes empresas no mercado, como Microsoft, Nokia e Apple, os tablets ganharam grande importância no mercado. Diversas experiências não muito bem-sucedidas foram feitas ao longo desta época. Muitos dispositivos fracassaram por dois motivos básicos: o alto preço, maior do que o de um notebook, por exemplo, e a falta de aplicativos.
O lançamento do iPad em 2010 foi um marco na história dos tablets, pois mostrou ao mundo as inúmeras possibilidades em que tais dispositivos poderiam ser úteis.”
Fonte: <http://www.historiadetudo.com> (Adaptado)