sábado, 23 de fevereiro de 2013

Uso de tablet para crianças com autismo

Esse vídeo é uma reportagem de uma emissora portuguesa. Nela é retratado o uso de tecnologias  como o iPad na terapia para crianças com autismo. É muito interessante, vale a pena conferir!

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Vídeo- Que coceira é essa?


*Vídeo sobre piolho que pode ser utilizado como metodologia de ensino para turmas de  séries iniciais no Ensino Fundamental.
*Foram utilizadas ferramentas de tecnologias com funcionalidade mediáticas, que representa um ótimo artifício para atividades escolares.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Fichamento texto: CYSNEIROS, Paulo Gileno. Novas Tecnologias na Sala de Aula: Melhoria do Ensino ou Inovação Conservadora?.


O artigo trata de um simpósio e apresenta considerações a respeito do uso e das funcionalidades de ferramentas tecnológicas na educação. Inicialmente, comenta sobre questões que norteiam o ensino público como a falta de qualidade na estrutura e no serviço desprendido por alguns profissionais. Entretanto, ele destaca também o trabalho de professores que atuam de maneira criativa em meio às dificuldades.
            Compondo um contexto histórico acerca da Tecnologia Educacional o autor expõe o estudo produzido por Larry Cuban, que analisou a introdução do rádio, filme, TV e computador nas escolas norte- americanas. Este estudo demonstrou a ocorrência de ciclos, de modo que as tecnologias são lançadas e há, posteriormente, a implementação de legislação para o seu uso, a tentativa de utilização pelos professores até que tem-se a produção de outra tecnologia que inicia um novo ciclo.
            Desta forma, Cuban caracteriza esse ciclo como insucesso e comenta a respeito de grandes esperanças na criação de tecnologias para a educação. Cysneiros (1999) complementa essa constatação revelando-a para o Brasil, marcado por uma história de insucessos também; com políticas que não se completaram e propostas que não atingiram muitas escolas.
            Finalizando a sua introdução, o autor propõe o primeiro ponto de discussão que envolve-se com uma definição dele, denominada “Inovação Conservadora”. Essa temática delineia-se sobre o uso equivocado de ferramentas tecnológicas caras por funções que poderiam ser desempenhadas por instrumentos mais simples, de modo que, não são explorados os recursos da ferramenta e acaba por não atingir mudanças significativas no serviço da escola.
            A partir desse conceito é feito uma ponderação sobre os fatos sequentes. Um exemplo muito pertinente é o uso de Power Point, em que professores mal instruídos acabam por utilizar a tecnologia como instrumento de continuação de modelos tradicionais, mesmo que sua metodologia aparente ser tecnológica.
Esse é um fato muito recorrente atualmente em escolas e Universidades. Segundo o autor, a diferença está na intenção do profissional e na sua preocupação sobre seus alunos, de modo que esse possa se relacionar no processo de ensino de maneira mais participativa e não meramente passiva.
Outro ponto de reflexão está na quantidade de informações que a internet possui. O professor deve estar ciente da existência dessas informações, mas deverá desempenhar um papel crítico e analítico a respeito da importância da sua totalidade para o contexto educacional. O posicionamento crítico, nesse caso, poderá distanciá-lo do que o autor chamou de “colonialismo cultural”, de modo que não haja uma dominação dessas informações sobre os sujeitos que a acessam, mas que o professor possa adaptar as necessidades de seu conteúdo e da realidade da escola para apresentá-las aos seus alunos.
Como último tema, o autor desenvolve uma discussão a respeito de uma concepção fenomenológica da Tecnologia Educacional. Desta forma, é promovido uma análise a respeito das relações entre o homem e o mundo através da máquina. Gera-se, assim, “uma seleção de determinados aspectos da realidade, com ‘ampliações’ e ‘reduções’”, tornando a tecnologia como um instrumento de interferência conceitual e que faz com que o indivíduo tenha uma nova experiência intelectual.
Por meio deste artigo o autor Cysneiros (1999) desenvolve reflexões importantes e atuais, mesmo que seja um trabalho de quatorze anos. São levantas questões pertinentes a respeito do uso de tecnologias na educação.             As discussões expostas contribuem para analisar o modo como essas ferramentas estão sendo utilizadas e são de grande valia para a formação e qualificação dos profissionais da educação.